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DEUS BUSCA SERVOS FIÉIS E RETOS

Ezequiel 22.30 - E busquei dentre eles um homem que estivesse tapando o muro e estivesse na brecha perante mim por esta terra, para que eu não a destruísse; mas a ninguém achei.

Salmo 101.6 - Os meus olhos procurarão os fiéis da terra, para que estejam comigo; o que anda num caminho reto, esse me servirá.

Isaías 58.12 - E os que de ti procederem edificarão os lugares antigamente assolados; e levantarás os fundamentos de geração em geração, e chamar-te-ão reparador das roturas e restaurador de veredas para morar.

Ezequiel, cujo nome significa “Deus fortalece”, era de família sacerdotal (Ez.1.3) e passou os vinte e cinco primeiros anos da sua vida em Jerusalém. Estava se preparando para o trabalho sacerdotal do templo quando foi levado prisioneiro à Babilônia em 597.a.C. Uns cinco anos mais tarde, aos trinta anos (Ez. 1.2-3), Ezequiel recebeu sua chamada profética da parte de Deus, e a partir daí ministrou fielmente durante 22 anos, pelo menos (Ez.29.17). Ezequiel tinha uns dezessete anos quando Daniel foi deportado e, portanto, os dois eram praticamente da mesma idade. Ezequiel e Daniel foram contemporâneos de Jeremias, porém mais jovens que ele e, provavelmente, foram por ele influenciados, por ser profeta mais velho em Jerusalém (Dn.9.2).

Quando Ezequiel chegou à Babilônia, Daniel já era bem conhecido como homem de elevada sabedoria profética;

Ezequiel refere-se a ele três vezes no seu livro (Ez.14.14,20 - Ez.28.3)
Ao contrário de Daniel, Ezequiel era casado (Ez.24.15-18), e vivia como um cidadão comum entre os exilados judeus, junto ao rio Quebar (Ez.1.1; 3.15,23)

Seu ministério começou em julho de 593 a.C e continuou, pelo menos, até a última profecia registrada em abril de 571 a.C.

A corrupção dos líderes (Ezequiel 22.25-28) era tão grande em Judá que Deus não encontrou uma só pessoa disposta a levar o povo de volta a Deus.

É uma tragédia, quando certas igrejas estão tão dominadas pelo mundanismo que Deus não encontra ninguém na congregação disposto a interceder, isto é, a “tapar o muro” ou “ficar na brecha” da situação, espiritualmente crítica; ninguém para bradar contra a decadência espiritual e moral, ninguém para liderar a oração com humilhação, com verdadeiro arrependimento e com sincera busca da face de Deus, visando um avivamento espiritual (II Crônicas 7.14). Nestes casos, é comum certos crentes fiéis manterem silêncio. Por receio ou acomodação, quando deviam tornar-se fervorosos intercessores por um avivamento.

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