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ANALISANDO O NATAL À LUZ DA BÍBLIA

Texto: “O meu povo está sendo destruído, porque lhe falta o conhecimento.” Os 4.6a

Querido(a) irmão(ã), antes de iniciarmos esse estudo, é imprescindível deixarmos de lado todos os conceitos prévios que herdamos da sociedade, sejam de origem cultural ou religiosa, os quais, sem qualquer questionamento, aceitamos e adotamos como verdadeiros, durante toda a vida. Deixemos apenas que o Espírito Santo de Deus tome a primazia em nossas mentes e venha a nos revelar aquilo que realmente é necessário, para que seja possível alcançarmos uma perfeita comunhão com o Criador.

NATAL
Conceito: Relativo ao nascimento; onde ocorreu o nascimento; dia do nascimento. (Dicionário Aurélio Escolar, 1988, pág. 451)

1) ALGUNS QUESTIONAMENTOS ACERCA DA COMEMORAÇÃO DO NATAL
a) Se Deus quisesse que o nascimento de Jesus Cristo fosse comemorado pela Igreja, por que Ele teria ocultado esse fato na Bíblia? (Am 3.7; Jo 15.15)
b) Pode a Igreja e o mundo unir-se para comemorarem da mesma forma, um mesmo evento? É possível trevas e luz conviverem harmoniosamente? (II Co 6.14; I Jo 5.19)
c) Não é o mundo que se opõe à Igreja do Senhor? Como então aliar-se a ele? (II Ts 2.3,4; Is 14.13; Ap 13.6)
d) Qual a comemoração que a Bíblia realmente ordena que a Igreja faça com relação a Cristo? (I Co 11.26; Mt 16.21)
e) Temos na Bíblia algum exemplo de comemoração natalícia dos servos de Deus? (Gn 40.20-22; Mc 6.21)
f) Onde originou-se o Natal?
g) Qual é o principal personagem que vemos sobressair-se durante as comemorações natalinas? Seria correto deixarmos de lado as práticas incorretas e comemorarmos um Natal verdadeiramente cristão?
h) Por que o personagem natalino (Papai Noel) nunca entra pela porta das casas? (Jo 10.1)
i) Qual a origem do Papai Noel ? (Jo 8.44)
j) Existe alguma semelhança entre Papai Noel e os gnomos ou duendes? Quem são os duendes e o que fazem?
k) Teria Jesus Cristo realmente nascido no dia 25 de dezembro ou seria essa mais uma artimanha do mundo, para induzir os cristãos a erros ?
l) Convém aos pais permanecerem enganando os filhos, acerca de um personagem que é baseado em mentiras? (Dt 6.1,2; 32.46)

Após respondermos aos questionamentos feitos e sempre observando a veracidade da Bíblia Sagrada, chegamos à outra questão curiosa: Como surgiu, quem criou e quais os objetivos da comemoração do Natal? Atente para as informações que se seguirão e guarde-as, pois certamente nunca mais você verá essa tão comemorada data como via antes.

2) ORIGEM DO NATAL
A Enciclopédia Britânica, edição de 1946, afirma: “O Natal não era comemorado nas primeiras festas da Igreja... Não foi instituído por Cristo, nem pelos apóstolos, nem por autoridades bíblicas, foi adquirido mais tarde, do paganismo”.
Paganismo: Sistema religioso que desconhece a supremacia de Deus, aceitando como verdade a existência de outros deuses. (Dicionário Teológico CPAD)
A Enciclopédia Americana, edição 1944, declara:
“O Natal... não foi, de acordo com muitas autoridades no assunto, celebrado nos primeiros séculos da Igreja Cristã, porque o costume cristão, em geral, era celebrar a morte de pessoas importantes em vez do nascimento."

3) CONHECENDO O PAGANISMO E SUAS ORIGENS
O paganismo nasceu na antiga Babilônia, a partir de um dos descendentes de Cão, filho de Noé, cujo nome era Ninrode (Gn 10.8-10). Vejamos sua história:
Ninrode, do hebraico, significa rebelde;
a) Tornou-se poderoso na terra (Gn 10.8);
b) Iniciou seu reino construindo a torre de Babel, posteriormente o lugar chamou-se Babilônia, que significa porta do deuses (Assírio) e confusão (hebraico) (Gn 10.10);
c) Edificou a cidade de Nínive (Gn 10.11);
d) De seu tio, Mizraim, nasceram os filisteus (Gn 10.14);
e) Dessa linhagem, nasceram também diversos povos ímpios (Gn 10.16-18), que foram destruídos por ordem de Deus (Ex 23.23-25);
f) Ninrode era tão perverso, que casou-se com sua própria mãe, Semiramis; após a morte de Ninrode, Semiramis passou a pregar sua reencarnação, afirmando que um grande pinheiro havia nascido da noite para o dia, de um pedaço de árvore morta, que passou a simbolizar o desabrochar de Ninrode. Disse ainda, que Ninrode teria reencarnado em seu filho, Tamuz. A partir de então, Ninrode tornou-se um falso messias, sendo chamado de “Divino Filho do Céu”, “Filho de Baal” e “Deus-Sol” (Lv 26.30; Dt 4.19;17.3; II Rs 23.5,11; II Cr 14.5) sendo agora representado por seu filho Tamuz. Semiramis designou-se ainda “Rainha do Céu” (Jr 7.18;44.17) e criou a crença Mãe e Filho, fazendo o povo acreditar que ela e seu filho eram divinos. Essa crença nos lembra algo, atualmente? No Egito, Semiramis ficou sendo conhecida como Isis, a “Rainha do Céu”.
g) Anualmente, na Babilônia, no mês de junho, os povos faziam comemorações ao deus Tamuz, também chamado Deus-Sol. Tais festividades eram realizadas com bebedices e orgias diversas.
h) A Babilônia foi o primeiro centro cultural e comercial do mundo antigo e também se denominava Caldéia ou Terra dos Caldeus; Situava-se entre os rios Tigre e Eufrates, onde atualmente é a região do sul do Iraque; a tradição afirma que essa cidade foi feita pelo deus Marduque; possuía duas muralhas, que chegavam a atingir entre 18 e 20 metros de altura, tão largas, que um carro com quatro cavalos poderia realizar manobras sobre elas; nos tempos de Herodes, a cidade foi completamente embelezada, quando foram construídos jardins suspensos, casas de até quatro andares e canais que atravessavam toda a cidade; existiam 250 torres e 100 portões de cobre, para a segurança de seus habitantes; no centro da cidade, estava localizado o templo de Bel, o deus dos babilônicos (Is 46.1; Jr 50.2), onde havia uma pirâmide com 8 plataformas, sendo que no topo, estava a estátua de Bel, toda feita de ouro e com 12 metros de altura.
i) Na Grécia, as festividades realizadas eram todas baseadas em libertinagens, aonde chegavam a possuir sacerdotes específicos para realizar os rituais (falóforos), onde uma estátua de um pênis (falo) era carregada e adorada por todos, simbolizando a fertilidade; tais festas eram chamadas falofórias;
j) Os cananeus eram adoradores de Asera (I Rs 18.19; II Cr 15.16), também chamada Astarote e “Senhora Asera do Mar”, deusa suprema desse povo; Astarote era cônjuge de Baal, sendo ambos responsáveis pela fertilidade humana, animal e pelas colheitas.
k) Esses povos erigiam colunas, que também representavam o órgão reprodutor masculino (pênis), as quais eram seus postes-ídolos (II Rs 23.6,15 ARA).

4) A ORIGEM DOS SÍMBOLOS NATALINOS
a) Árvore de Natal
· Sua criação também provém do antigo sistema babilônico, criado por Ninrode e sua mãe-mulher, Semíramis, responsável pela crença do desabrochar de Ninrode (tópico 3, letra f);
· Esse pinheirinho, que simbolizava a reencarnação de Ninrode e que as pessoas deveriam depositar presentes aos seus pés, na realidade é atualmente a árvore de Natal usada pela maioria das pessoas e, inclusive, por grande parte dos cristãos-evangélicos.
· Fazer uso de uma árvore de Natal, nada mais é que continuar reverenciando o Deus-Sol (Tamuz), uma prática comum do paganismo (II Cr 14.2-5; II Rs 23.5) e, infelizmente, copiada pelo povo israelita da época, a partir do rei Salomão (I Rs 11.5-7) e do cativeiro assírio, quando o povo passou a se misturar com os pagãos, na invasão da cidade de Samaria (II Rs 17.1,28-33).
· Desde a crença maligna acerca da reencarnação de Ninrode, o povo passou a adorar a Baal e Astarote (I Rs 11.33; 16.31; 15.13; II Rs 23.5,6) e aos ídolos dos bosques, onde ofereciam sacrifícios debaixo das árvores verdes (II Rs 17.10,16) e ainda queimavam seus filhos no fogo, ao deus Moloque (Jr 32.35; II Rs 17.17; 21.6).
· Os povos pagãos sempre adoraram árvores, afirmando que algumas delas eram sagradas. Vejamos alguns exemplos:
- Babilônia : O pinheiro
- Egito: A palmeira
- Roma: O abeto, que era decorado com cerejas negras.
- Escandinávia: O abeto de Odin (segundo a crença, dava presentes a quem se aproximasse dele);
· As adorações aos deuses pagãos tiveram grande fortalecimento também com os egípcios, durante a existência de seus reis (faraós), os quais arrogavam para si, atributos divinos, sendo um deles a imortalidade;
· Cabe observar ainda que a forma original de uma árvore de Natal é piramidal, também fazendo referência às pirâmides egípcias, onde os faraós eram sepultados, juntamente com todos os seus tesouros, pois criam na reencarnação;
· Consideremos ainda, a semelhança da árvore de Natal com a imagem de Aparecida, tão venerada pelos católicos. Seria tudo isso somente mera coincidência?

b) Papai Noel
· Sua origem baseia-se na lenda de um bispo vivido durante o Império Romano do Oriente, hoje Turquia, em 260-335 d.C. na passagem do Paganismo para o Cristianismo, denominado São Nicolau que, secretamente, presenteava a três filhas de um homem pobre. Depois de sua morte, passou a ser venerado por gregos e latinos e surgiu o costume de presentear pessoas em secreto, na véspera do dia de São Nicolau, 6 de dezembro, data que posteriormente foi transferida para o dia 25 de dezembro. A Enciclopédia Britânica, vol. 19, edição inglesa, páginas 648 e 649-11ª edição, afirma: “ São Nicolau, bispo de Mira, um santo venerado pelos gregos e latinos, no dia 6 de dezembro...” São Nicolau viveu na Turquia, onde morreu e posteriormente seus restos mortais foram furtados e levados para o sul da Itália, mais precisamente para Bari, onde foi construída a Basílica de São Nicolau. Segundo a tradição católico-romana, Nicolau era um homem que ajudava os pobres, defendia os honestos e protegia as crianças. Por essas práticas, tornou-se um dos santos mais conhecidos do mundo, perdendo em popularidade apenas para Nossa Senhora. Em Bari, até as crianças o idolatram; Nicolau também é conhecido por ser casamenteiro. Nos Estados Unidos é conhecido por Santa Klaus; na Itália Papai Natal e no Brasil Papai Noel. No dia 25/12/05, a Rede Globo exibiu uma reportagem a respeito da verdadeira face do Papai Noel. Na ocasião, foi mostrada toda a história de São Nicolau, o verdadeiro Papai Noel. No dia anterior, 24/12/05, o papa Bento XVI celebrou a Missa do Galo com uma capa vermelha e o gorro de Papai Noel. Colocar um boneco ou qualquer enfeite de Noel no interior da casa ou mesmo nas portas e janelas, é a mesma coisa que manter consigo uma imagem de Aparecida ou qualquer outro “santo” do catolicismo.
· Segundo a tradição, Papai Noel sempre visita às casas daqueles que o esperam durante a noite, nunca entrando pela porta, mas sempre por outro lugar (janelas ou chaminés) e atualmente está mais moderno, acessando as residências pelas fachadas dos prédios ou por escadinhas colocadas nas janelas. Leia o que a Bíblia afirma acerca daquele que não entra pela porta, mas sobe por outro lugar (Jo 10.1);
· Por que Papai Noel veste-se da mesma forma que os gnomos ou duendes, sempre com um gorro semelhante aos chapéus de outros seres malignos do esoterismo, as bruxas?
· Ele na verdade é aquele que a Bíblia nos alerta em Jo 10.10, ele é o ladrão, o diabo, o próprio Satanás, cuja existência está baseada somente em mentiras, que é sua principal característica (Jo 8.44);
· Papai Noel transfigura-se em anjo de luz, visando ludibriar crianças e adultos, demonstrando ser amigo e companheiro de todos (II Co 11.14; Ap 12.9);
· Ele engana, visando levar as crianças a crerem que é ele quem as abençoa, aproveitando-se, infelizmente, da ignorância dos pais, que são seduzidos pelo “Espírito do Natal”;
· Note-se a semelhança de Papai Noel com os sete anões; com os Smurfes e outros duendes. Você já leu no dicionário o significado da palavra duende ou gnomo?
· Por que as fadas e bruxas voam? Alguns gnomos como o Gorpo, do He Man, Peter Pan e outros também voam. Por que Noel voa com o seu trenó mágico?
· Deixar uma criança acreditar nas mentiras acerca do Natal e de Papai Noel, é simplesmente empurrá-la para bem longe dos ensinamentos bíblicos;
· A Palavra de Deus nos ensina que devemos deixar a mentira, falando apenas a verdade com os outros (Ex 20.16; Ef 4.25; Cl 3.9);
· Nem sempre praticar algo que todos fazem sem questionamentos, é o que o cristão deve fazer em sua vida, mas todas as nossas práticas devem se compatibilizar com os ensinamentos existentes na Bíblia Sagrada (Jr 10.2-4; Rm 12.1,2);
· Todo cristão autêntico, deve procurar absorver e transmitir os conhecimentos bíblicos aos seus filhos, criando-os no temor do Senhor (Pv 22.6; 9.10).

c) Os enfeites de Natal
(Guirlanda, Coroa de Azevinho, Acha de Natal, velas , bolas, etc.)
Todo esse aparato usado para enfeitar as residências durante as festas natalinas, não passa de uma simbologia pagã, que visa identificar aqueles que adotam tais práticas. O uso de velas e fogueiras era um costume dos pagãos, visando estimular o Deus-Sol. Eles acreditavam que assim fazendo, evitariam que o sol perdesse seu fulgor (apagasse). Você já atentou acerca da necessidade que as pessoas têm de se identificar com seus grupos? Observe como os torcedores dos times de futebol se caracterizam e se distinguem dos demais. Quando alguém veste uma camisa de determinado time, está mostrando para as demais pessoas que o aceitou e da mesma forma que rejeitou os demais times que existem, não é verdade? Enfeitar as casas com esses apetrechos é estar conivente com todas as práticas antibíblicas e malignas do sistema babilônico fundado por Ninrode. É se identificar com as trevas do Paganismo e mostrar, ainda que inconscientemente, que o aceitou e consequentemente, rejeitou os ensinamentos cristãos genuínos. A esse respeito, a Palavra de Deus nos orienta (II Co 6.14-16a; Am 3.3).

d) Os presentes de Natal
Mesmo quando observamos na Bíblia a narrativa acerca dos reis magos que levaram presentes a Jesus, podemos concluir que:
· Jesus não recebeu presentes em comemoração ao seu nascimento, até mesmo porque os reis magos viajaram durante um determinado tempo (entre 40 dias e 2 anos – B.E.P. pg. 1387). Logo, não estavam estes magos presenteando alguém que acabara de nascer, o que seria até algo incoerente, pois ninguém comemoraria um aniversário que já havia passado; na verdade, os reis magos presentearam um rei que viera ao mundo, o Rei dos Judeus.
· A prática de oferecer presentes era comum entre os povos orientais, pois sempre que visitavam um rei ou uma pessoa importante, prestavam-lhe honras, da mesma forma que a Rainha de Sabá fez com Salomão, o rei dos Israelitas (I Rs 10.1,2,20). Ainda hoje vemos isso acontecer, pois sempre que um presidente de um país visita outro, normalmente leva consigo um presente, oriundo de sua nação;
Quem Eram os Reis Magos?
Eram, originariamente, a casta sacerdotal entre os persas e babilônicos (hoje região do Irã). Eram homens cultos e especialistas em astrologia (antes de tornar-se um ramo do espiritismo como é hoje), medicina e nas ciências naturais. Posteriormente, os gregos aplicaram o nome a qualquer feiticeiro e charlatão (At 8.9).

e) Trocas de Presentes
Nem mesmo a troca de presentes, realizada durante a noite de Natal, tem amparo bíblico. As Sagradas Escrituras, em parte alguma, afirmam que houve troca de presentes na visita dos reis magos a Jesus. As dádivas foram oferecidas, como era costume e não trocadas (Mt 2.1-11). Ao analisarmos mais atentamente essa prática, verificamos que também fazia parte de um ritual realizado pelos pagãos, quando festejavam, no mês de dezembro, a Saturnália, uma homenagem ao deus-sol (Saturno) e praticavam orgias e libertinagem sexual (Biblioteca Sacra vol. 12 pg. 153 a 155).

f) Amigo Oculto
· Deus sempre agiu com clareza, revelando ao seu povo suas intenções, nada fazendo às escondidas. O povo de Deus já saiu das trevas para a luz (I Pe 2.9) e nela deve permanecer. Como então aceitar amizades ocultas? O Senhor, que é o nosso verdadeiro amigo, sempre se revelou ao homem (Gn 18.17; Am 3.7; Sl 25.14; Jo 15.15);
· Amigo de verdade está presente em todos os momentos (Mt 28.20b) e não se revela apenas em um dia específico, onde todas as honras são aos deuses estranhos.
· Aqueles que ocultam suas obras, não estão andando na luz, porque à luz, tudo se torna visível (Jo 1.4-9; I Jo 1.5-7; Lc 8.16,17; Pv 28.13);
· O ocultismo é uma prática dos espíritas e das demais seitas diabólicas (magia negra, vodu, quimbanda, candomblé, maçonaria, etc.);
· Praticar tais atos revela a verdadeira cegueira espiritual, gerada pelo maligno (II Co 4.3,4; 3.16; 11.14; Mt 15.14; Jo 10.21);
· Quem se oculta nas noites e, segundo a lenda, na noite de Natal entrega presentes? Lembram-se quem é ele? É aquele que nunca entra pela porta! (tópico 4, letra b);
· Até quando vamos permanecer alienados, não querendo enxergar a verdade, que é a Palavra de Deus e praticando aquilo que não agrada ao Senhor? (Dt 12.30-32; Jo 17.17).

CONCLUSÃO
O Natal, na verdade, é uma festividade pagã, distante de ser algo voltado para Jesus Cristo. É uma forma sutil que Satanás criou para ser honrado, desde os tempos mais antigos. Uma época em que muito se fala de amor, fraternidade, comunhão, mas só se pratica a mentira, o comércio e a idolatria. É uma época em que as pessoas aproveitam para realizar farras e bebedices, abusando do uso de álcool (cervejas, vinhos, champanhes, coquetéis, etc.).
Consentir que o nome de Jesus faça parte do Natal, nada mais é do que associar-se com o mundo (Rm 12.2), governado e seduzido pelo maligno (I Jo 5.19). É caminhar a passos largos para a maldição eterna e igualar-se aos que somente ouvem ensinamentos e os praticam, sem saber se estão corretos ou não (Mt 15.7,8; 23.3). Como cristãos, jamais poderemos permitir que tais práticas venham a ser uma realidade em nossas vidas, pois o Senhor preocupa-se com os seus escolhidos (Lc 18.7) e quer que todos venham ao conhecimento da verdade (II Tm 2.4; Mt 22.29).
Não devemos querer honrar a Jesus por meio de costumes mundanos, pois Deus jamais desejou receber migalhas do paganismo; de homens rebeldes, presunçosos, cheios de malícia em suas atitudes, querendo se passar por homens de Deus (Rm 1.28-30; II Tm 3.2-5; 4.14,15).
Comemorar o Natal significa prestar culto aos demônios (I Co 10.20,21), coisa abominável e que leva o homem a permanecer no engano e, consequentemente, fora dos planos de salvação (Ap 12.9; 18.4; 20.15).
É dever de todo cristão autêntico e corajoso, anunciar a verdade ao mundo (II Tm 4.1,2; Is 58.1; I Co 9.16), quer aceitem ou não, visando livrar muitos da perdição eterna (II Tm 2.4).
Amado irmão, creia que o Senhor Deus jamais quis revelar o dia exato do nascimento de Jesus Cristo; certamente porque não viu nada de especial nesse dia, mas achou por bem deixar-nos como perpétua lembrança a morte e ressurreição de Jesus (I Co 11.26), para que todos saibam que foi esse sacrifício que nos possibilitou reatar a aliança com o Pai e nos abriu o caminho para a vida eterna. Não nos deixemos iludir por conversas profanas, acerca do dia do nascimento de Cristo, pois se assim quisesse, Deus o teria determinado, como fez com muitas outras datas importantes citadas na Bíblia Sagrada (Gn 8.13; Ex 40.2; Lv 23.5,16,24,26,34,39; Nm 28.25; Ez 45.21; II Rs 25.8, etc.).
Sejamos fiéis ao Senhor e a Sua Palavra, procurando conhecê-la e guardá-la em nossos corações a cada dia (Os 6.3; Sl 119.10,11).

Que Deus os abençoe!

1 comentários:

Anônimo disse...

que o povo de DEUS possa ler e obedecer pois a palavra do SENHOR diz que tudo me é licito mas nem tudo me convem

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